No dia 25 de junho de 2009, as duas turmas do Gestar II reuniram-se para juntas realizarmos um encontro especial em que trataríamos de dois importantes assuntos. Primeiramente faríamos a conclusão da oficina 7, que por falta de tempo disponível não foi concluída no encontro anterior e, em seguida, os professores receberiam as informações referentes à elaboração do projeto que deverão apresentar ao final do curso, como critério avaliativo do Gestar II.
E assim aconteceu. Iniciamos como de costume pela leitura deleite de um conto infanto-juvenil cujo título é “Homem não chora”, de Flávio de Souza, mais uma vez trazido e lido pela nossa “leitora oficial” Cláudia de Oliveira Gonçalves, a qual mais uma vez encantou-nos com sua leitura sempre envolvente e cativante.
Concluída a leitura, passamos à formação dos grupos para a realização da atividade prática da oficina, a partir do poema “Cidadezinha Qualquer”, de Carlos Drummond de Andrade. Esta atividade, assim como consta no roteiro da pauta, foi introduzida pela apresentação de slides com imagens de Itabira e também com o poema escrito para que alguns cursistas o lessem, dando a ele diferentes entonações.
Feito isso, os professores foram divididos conforme o ano de escolaridade em que atuam e a cada um deles foi dada a tarefa de planejar atividades de interpretação para o poema, usando diferentes estratégias para ser bastante explorado e compreendido pelos alunos. Ao terminarem suas propostas, cada grupo leu seus registros para o grande grupo, permitindo que fossem feitas intervenções para que as atividades pudessem produzir melhores resultados nas salas de aula.
Após fazermos uma pequena pausa para o lanche, passamos para o segundo momento do encontro, dedicado às orientações sobre o projeto, para o que foram apresentados slides sobre as etapas a serem contempladas no projeto de conclusão do curso, assim como também foi feita a exposição dialogada a respeito do que é imprescindível na sua elaboração. E, para facilitar a compreensão do projeto, foi entregue uma pequena apostila impressa sobre como elabora-lo.
Para finalizar, realizamos a avaliação do encontro, feita oralmente por dois dos cursistas, onde ficou evidente que eles mais uma vez saíram satisfeitos com os estudos realizados neste dia e com as aprendizagens adquiridas a partir do estudo coletivo e da socialização dos saberes. Como atividade de casa foi solicitada a leitura das unidades 15 e 16 do TP4, fazendo, conforme orientações anteriores, os registros e ou destaques das partes que chamam mais a atenção ou que necessitam elucidações, e ainda, que realizem uma das atividades do “avançando na prática” contida nas duas últimas unidades do TP4, com registro para ser entregue no próximo encontro.
Uma educadora muito comprometida com o que faz; que procura dedicar-se ao máximo a tudo aquilo que se propõe realizar e que, acima de tudo, acredita na possibilidade de promover a mudança através da educação.
Meu nome é Maria José da Silva, tenho 38 anos. Sou formada em Letras-Português/Inglês, mas sempre gostei mesmo é de Língua Portuguesa. Sobre minha formação, posso afirmar que a visão educacional que tenho hoje é fruto da experiência adquirida nos meus 19 anos de magistério, nos quais já desempenhei diversas funções, entre as quais cito as seguintes: regência de classe dos anos iniciais, do anos finais, do Ensino Médio e do Curso Normal; direção escolar; orientação pedagógica escolar; coordenação de ensino municipal; tutoria de programas de formação continuada, entre outras. Sou professora da rede estadual e municipal, porém, no município tenho apenas 9 anos de experiência. Ainda assim, foi neste que desempenhei as funções que mais auxiliaram em meu aprimoramento profissional, afinal, neste curto período já atuei como coordenadora do 1º segmento do ensino fundamental (de 2001 a 2004 e de 2006a 2008) e este ano passei e atuar como coordenadora dos anos finais e do ensino médio. Foi no exercício destas funções que tive meus primeiros contatos com a formação continuada de professores, onde minha primeira experiência foi como coordenadora de alfabetização no Programa PCN em Ação, do Ministério da Educação (em 2002), trabalhando na formação de professores com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A experiência seguinte foi a tutoria do programa de formação continuada para professores dos anos iniciais do ensino fundamental – Pró-Letramento, cuja autoria é também do MEC, em parceria com as Universidades de Pernambuco – UFPE, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e as Secretarias de Educação,desenvolvido de 2006 a 2008. Atualmente estou tendo a gratificante experiência de atuar como formadora do Gestar II, cuja sistematização assemelha-se ao Pró-Letramento, porém o Programa, que também é oferecido pelo MEC, tem desta vez a coordenação da Universidade de Brasília – UnB, em parceria com as Secretarias de Educação. É claro que a experiência adquirida em sala de aula foi também de suma importância para meu desenvolvimento como educadora, porém, o fato é que minhas experiências como “pedagoga sem diploma” são constituintes fundamentais para a formação da profissional em que hoje me tornei.