O encontro para continuação da oficina 8 foi realizado nos dias 6 e 9 de julho e também foi aberto pela leitura de textos trazidos pelas próprias cursistas. Na turma A Cláudia mais uma vez destacou-se trazendo um livro de Pedro Bandeira, chamado Malasaventuras, do qual foi lido o conto “O pássaro lapão”. Uma história cheia de humor que, além de divertir e envolver a todos nós, encantou também os alunos, segundo nos contou Cláudia muito entusiasmada por perceber o novo envolvimento pela leitura que está surgindo em suas turmas. Na turma B a leitura foi feita por Sandra que leu alguns fragmentos do livro “Como um romance”, de Daniel Pennac, onde destacamos os dez direitos imprescritíveis a todo leitor.
Concluída a leitura passamos efetivamente ao primeiro momento do nosso encontro cujo objetivo era o término da oficina 8, com a realização da atividade em grupos, seguindo as orientações contidas na página 221 do TP4, onde os grupos elaboraram questões a partir de um texto publicitário (anúncio). E para concluir, os grupos socializaram suas atividades num momento de colaboração mútua, pois uns complementavam o trabalho dos outros dando ideias e acolhendo sugestões. No momento seguinte, passamos à segunda etapa do encontro fazendo a leitura da introdução do TP5, seguida por uma leitura panorâmica (em linhas gerais) sobre os principais assuntos abordados nas unidades que compõem o TP. Como os cursistas já haviam lido as unidades, cada um pôde dar sua contribuição sinalizando alguns textos que julgavam interessantes para serem socializados e também realizamos algumas atividades consideradas excelentes para levar à sala de aula. Ainda nessa etapa, fizemos a leitura dos textos do “ampliando nossas referências” destacando os pontos altos de cada texto. O encontro foi encerrado pela avaliação oral do encontro e pelo convite a todos para comparecerem na próxima semana, dia 13 de julho, para assistirmos (as duas turmas juntas) ao filme “Escritores da Liberdade” e realizarmos uma pequena confraternização de encerramento dos trabalhos da primeira etapa do Gestar II, antes do recesso.
Uma educadora muito comprometida com o que faz; que procura dedicar-se ao máximo a tudo aquilo que se propõe realizar e que, acima de tudo, acredita na possibilidade de promover a mudança através da educação.
Meu nome é Maria José da Silva, tenho 38 anos. Sou formada em Letras-Português/Inglês, mas sempre gostei mesmo é de Língua Portuguesa. Sobre minha formação, posso afirmar que a visão educacional que tenho hoje é fruto da experiência adquirida nos meus 19 anos de magistério, nos quais já desempenhei diversas funções, entre as quais cito as seguintes: regência de classe dos anos iniciais, do anos finais, do Ensino Médio e do Curso Normal; direção escolar; orientação pedagógica escolar; coordenação de ensino municipal; tutoria de programas de formação continuada, entre outras. Sou professora da rede estadual e municipal, porém, no município tenho apenas 9 anos de experiência. Ainda assim, foi neste que desempenhei as funções que mais auxiliaram em meu aprimoramento profissional, afinal, neste curto período já atuei como coordenadora do 1º segmento do ensino fundamental (de 2001 a 2004 e de 2006a 2008) e este ano passei e atuar como coordenadora dos anos finais e do ensino médio. Foi no exercício destas funções que tive meus primeiros contatos com a formação continuada de professores, onde minha primeira experiência foi como coordenadora de alfabetização no Programa PCN em Ação, do Ministério da Educação (em 2002), trabalhando na formação de professores com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A experiência seguinte foi a tutoria do programa de formação continuada para professores dos anos iniciais do ensino fundamental – Pró-Letramento, cuja autoria é também do MEC, em parceria com as Universidades de Pernambuco – UFPE, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e as Secretarias de Educação,desenvolvido de 2006 a 2008. Atualmente estou tendo a gratificante experiência de atuar como formadora do Gestar II, cuja sistematização assemelha-se ao Pró-Letramento, porém o Programa, que também é oferecido pelo MEC, tem desta vez a coordenação da Universidade de Brasília – UnB, em parceria com as Secretarias de Educação. É claro que a experiência adquirida em sala de aula foi também de suma importância para meu desenvolvimento como educadora, porém, o fato é que minhas experiências como “pedagoga sem diploma” são constituintes fundamentais para a formação da profissional em que hoje me tornei.