4 de dezembro de 2009

Oficina 11 - TP6

Nos dias 5 e 8 de outubro realizamos a oficina relativa às unidades 21 e 22 do TP6. Entretanto, além desse estudo houve um primeiro momento todo dedicado à apresentação para os cursistas dos pontos altos da II etapa de formação do Gestar II, ocorrida em Arraial do Cabo, na semana anterior. Para tanto, fiz uma exibição de slides com flashes do encontro, apresentei a eles um pouquinho do rico material organizado pela formadora Guiana Brito (e entregue aos formadores municipais), e apresentei também sob a forma de slides o relatório da avaliação processual da 1ª etapa do programa.

Iniciamos o segundo momento do encontro com a exposição dialogada dos principais assuntos contidos nas duas primeiras unidades do TP, momento este que constitui uma rica oportunidade de troca de saberes, de acréscimo de informações acerca dos temas em questão, exemplificações e associações da teoria com a prática de sala de aula. É também um excelente espaço para esclarecermos nossas dúvidas e reavaliarmos as nossas posturas frente aos novos desafios que são hoje impostos aos professores de língua materna.

Em seguida, alguns cursistas socializaram suas experiências com o “avançando”, mas devo ressaltar que a maioria alegou não ter tido tempo hábil para realizá-lo porque acabaram de sair de uma semana de provas bimestrais e tudo o mais que envolve o fechamento de um bimestre letivo.

Falamos também sobre nosso calendário de encontros para o segundo semestre e, em seguida, retomamos a discussão acerca da produção textual da forma que geralmente é trabalhada pelos professores e a produção textual que realmente se espera que os professores de hoje desenvolvam com suas turmas. Esse foi um tema gerador de muitas discussões e, por essa razão, a atividade prática proposta na oficina 11 ficou como tarefa de casa a ser entregue no nosso próximo encontro.

E aí está um dos textos produzidos para concluir a crônica de Moacyr Scliar. Este trabalho foi feito pela cursista Sandra Valoura, da turma B:

“Levantou, se vestiu e dirigiu-se lentamente para a porta, se virou e deu uma longa olhada para a mulher, como a perguntar “é mesmo necessário ir até lá?”

E ela nada disse. Ficou inerte a espera que ele tomasse alguma providência.

Então, o marido saiu fechando a porta atrás de si. A mulher ainda o viu atravessando a rua e...

Quando ele voltou, dois dias depois, ainda com vestígios da farra, entrou, tomou banho diante do olhar incrédulo da esposa, deitou-se e dormiu novamente.”

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